domingo, 26 de junho de 2011

São Paulo, 27 de junho de 2011.

Hoje quero escrever sobre largar a mão.

Sabe, parei de planejar já faz um tempo.
Me dei conta disso hoje parando para pensar.

Todos os planos que escrevi, sonhos que sonhei e coisas que muito quiz, acabou virando pó.
Apostar muito naquilo e dar errado, porque as coisas e circunstâncias não são, nem saem, como bem  planejadas e ai vem a decepção.
E eu me cansei de algumas palavras e a ausência que algumas me fazem.
Quantas palavras você economizou hoje por preguiça?
Já parou para pensar que alguns gestos podem mudar o dia de certas pessoas?
 E é tão simples.


Sou grata pelas pessoas que tenho em minha vida e ambos os lados são sortudos,
agora é saber valorizar, não esperar ser amada para começar a amar.
E os ajustes que forem feitos daqui pra frente que seja para melhor sempre.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Numa boa

Aos invés de uma vírgula talvez, um ponto.
Olhar fotos e sentir saudade do tempo que era doce,
das visitas inesperadas, do mimos, da vontade em ver a pessoa, aquela ansiedade e frio na barriga.
Quando o coração ficava 666bpm e me sentia especial,
me sentia sortuda, pensava muitas coisas doces.
Eu era até mais saudável, tinha mais apetite, fumaça muito menos, acordava de bom humor, não tinha tantas reclamações da vida.
Carregava mais pensamento positivo e esquecia de tudo que me aborrecia.
Achava de sabia de tudo muito, depois de tudo um pouco, e agora, eu nada sei.
Fechava os olhos procurando uma luz dentro de mim, meus olhos não pararam de brilhar e meu coração não deixou de sentir, eu escuto uma voz, a voz da razão.
Deixando um conflito, uma onde de ilusões, idealizações e confusão emocional.
Onde cada passo parece não fazer muito sentido, como se a vida estivesse me convidado a me refazer, a cuidar mais de mim, voltar a ser centrada, me preocupar menos com os outros, cuidar mais conta do que é meu, e essa essência do que sou não vai embora.
Assoprei ela um pouco para debaixo do tapete.
Esquecer um pouco da palavra talvez e sair desse muro, dizer sim ou não. Fazer o que me agrada em primeiro lugar, essa coisa de fazer por agradar outro alguém não funciona.
Eu acreditava mais nas pessoas, agora desconfio tanto que chega ser doentio. É isso que acontece, quando alguém brinca com seus sentimentos.
Acaba ficando mais firme, mais dura, gelada e insensivel.
Mas, na verdade mesmo naqueles dias de fúria, naquele dia que você menos merece, pode acreditar.
É o dia em que você precisa ser abraçada, beijada e quer ouvir coisas boas, sinceras e verdadeiras.
Acaba se dando conta que enxer a cara não é a solução e nunca foi, convenhamos isso nunca foi pra mim, nem por diversão. Minha loucura esta na consciencia sã.